Ecobag!
Geralmente o ser-humano só começa a mudar suas atitudes, quando sente na pele algo que o motiva para isso. E quando vemos cidades com chuvas torrenciais, durante 40 dias seguidos, calor insuportável em outras, trombas d’água devastando ilhas, é que percebemos que a hora de fazer alguma coisa já passou. Então é para ontem que temos que correr atrás do prejuízo. Parece que ficou mais claro que as escolhas afetam, direta ou indiretamente, uma cadeia enorme de eventos que podem impactar negativa ou positivamente o planeta e a vida de quem mora nele. Não é questão de ser ecochato, mas sim, consciente. E não tem nada mais charmoso, elegante, atual do que pensar em sustentabilidade.
São com pequenas atitudes que podemos contribuir. Quando vou ao supermercado fico apavorada com a quantidade de sacolas plásticas que vão se acumulando lá em casa. Por isso, resolvi adotar uma ecobag e estou me sentindo muito mais aliviada, antenada e engajada. Só com esse pequeno gesto. Levo a minha para tudo que é lugar: trabalho, supermercado, farmácia. E percebo que no supermercado as pessoas olham como se estivessem pensando: “Nossa eu também já deveria fazer isso”. No começo é estranho, mas depois a gente acaba se acostumando com a ecobag e não esquece mais de levá-la ao supermercado.
A ecobag está tão na moda que Lilian Pacce criou o livro “Ecobags – Moda e meio ambiente” que traz a compilação das 120 ecobags criadas por estilistas e marcas brasileiras – Alexandre Herchcovith, Ash, Blue Man, Carlos Miele, Huis Clos, Juliana Jabour, Mario Queiroz, Neon e Rosa Chá – feitas para a exposição “Eu Não Sou de Plástico” (2007).
Então meninas, escolham uma ecobag bem bonita e saiam por aí ainda mais lindas e descoladas.